Se em tempos de escola era daqueles miúdos que andava sempre a fazer o pino, fique a saber que a sua saúde só tem a ganhar se trouxer este hábito para a vida adulta.
Fazer o pino não é um dos exercícios mais complexos (pode mesmo ser feito com a ajuda de uma parede) e permite descomprimir a coluna vertebral, aumentando a consciência espacial, como indica ao The Wall Street Journal o instrutor de yoga Matt Giordano.
Segundo o especialista, fazer o pino ajuda também a desenvolver os músculos corretos, especialmente se o equilíbrio for feito com uma mão (algo que se consegue com algum tempo de treino). Mas, o que é preciso saber para se fazer o pino da forma mais correta?
Em primeiro lugar, Giordano diz que “90% do balaço fica à mercê das mãos”, isto é, é nas mãos que deve residir a força inicial e a que vai permitir levantar os pés do chão, de forma a que a anca fique em linha reta com os ombros. Os dedos devem ser usados como pilar de concentração de força, diz o instrutor de yoga, salientado que é a convergência entre a força exercida pelas mãos e pelos dedos que cria “estabilidade”.
Manter os cotovelos retos (mas não totalmente, sob a pena de provocar lesões) ajuda a tonificar os tríceps e permite que se concentre uma boa parte da força nos ombros, o que aumenta ainda mais a estabilidade.
O recurso de uma parede nas primeiras tentativas de fazer o pino é sempre uma opção viável, mas Matt Giordano deixa o alerta: há que evitar usar a parede quando se tende a deixar a coluna arqueada quando se está de pernas para o ar. Ter a ajuda de uma pessoa é a melhor forma de ganhar a confiança suficiente para fazer o pino sem qualquer apoio.