As frutas, os legumes e as verduras congeladas são uma opção sempre válida para a grande maioria das pessoas. Além desta ser a forma mais fácil de ter sempre este tipo de alimentos à mão, há quem defenda que ficam nutricionalmente mais eficazes quando congelados. Mas será mesmo assim?
Como explica a BBC, qualquer processo de congelamento faz com que os alimentos percam algumas das suas qualidade orgânicas, como o cheiro, a textura, o sabor e até mesmo a cor, contudo, a nível nutricional, a congelação não é prejudicial.
Quando o fim é a congelação, as frutas, os legumes e os vegetais são colhidos no seu ponto certo de maturação, o que faz com que estejam na plenitude nutricional. Mas tal como recomenda a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, os alimentos colhidos devem ser mergulhados rapidamente em água a ferver para depois serem congelados. Este ‘truque’ permite que todos os micro-organismos sejam eliminados e que o alimento mantenha todo o seu valor nutricional.
E quanto ao processo de congelamento, quanto mais frio melhor: os alimentos congelados imediatamente a temperaturas abaixo dos 40 graus negativos (ultra-congelação) conservam grande parte dos seus nutrientes, como mantêm o cheiro, a textura, os sabor e a cor.
Os mirtilos, por exemplo, são um dos casos mais notórios de que o processo de congelamento é benéfico (desde que respeite todas as regras e espaços de tempo entre colheita e congelação).
Como pode ler aqui, quando congelados, a quantidade de antocianina presente nos mirtilos mantém-se ou torna-se maior. Falamos do pigmento responsável pela tonalidade azul do fruto e que tem uma ação anti-inflamatória, anti-alérgica e de proteção contra o cancro, a diabetes e os problemas cardiovasculares e ainda aliada da boa memória e da saúde cognitiva. Todas estas propriedades continuam intactas mesmo depois de congeladas.
Congelar os grãos de café é também uma opção a ter em conta. Veja porquê. E já que falamos de congelamento, sabia que estes alimentos podem ser congelados?