O verão pede pés à mostra e, por isso, exige também tratamentos de pedicura, para tirar as ‘marcas’ do inverno.
Mas no que toca à raspagem da pele morta e remoção de calosidades há quem defenda mas também quem alerte para possíveis riscos.
O site She Finds falou com a Dra. Jackie Sutera, podologista, que sublinha que "Há uma linha ténue entre remover o suficiente e a remoção excessiva dos calos dos pés".
Explica que não se deve ir muito fundo. “Menos é mais. Quanto mais fundo se vai, mais propenso estará a sensibilidade, infeção e ao calo voltar a crescer ainda mais espesso e mais duro."
A especialista explica ainda que há razões bio-mecânicas para alguns de nós, mesmo aqueles que não são corredores, terem calos mais espessas do que outros. Basicamente, o corpo produz um calo para amortecer áreas ósseas ou áreas de pressões mais elevadas devido à estrutura óssea, destaca.
Mas infelizmente, apesar da sua utilidade, os calos não contribuem nada para a beleza dos nossos pés, muito menos quando se usa sandálias.
Mesmo sem raspar o calo é possível deixá-lo mais mole e com uma melhor aparência. "Quando o calo está suave depois de um banho de água quente, use uma pedra pomes, uma lima de pés ou um dos novos dispositivos rotativos para remover suavemente o calo", diz Sutera.
Faça-o sempre na mesma direção, aconselha – nada de esfregar para frente e para trás, pois “torna a pele mais áspera”. Não vá muito fundo e depois aplique um hidratante específico paras ajudar a manter os pés macios e suaves.