Vermelhão, irritação, comichão e até mesmo ardor. Estes são os sinais mais claros de urticária, uma reação da pele que não escolhe género nem idade e que é frequentemente associada às reações alérgicas mais comuns, como ao pólen, aos ácaros ou a fungos. Contudo, a urticária pode ser desencadeada por vários outros fatores, como é o caso da alimentação.
Como indica o site Prevention, a esta reação cutânea pode manifestar-se logo após as refeições e é um possível indicador de uma alergia alimentar, como refere a médica Debra Jaliman, que salienta que, em alguns casos, a urticária pode surgir horas depois de comer, o que dificulta o diagnóstico do alimento que pode estar a causar alergia. Segundo a especialista, a melhor forma de saber se a urticária é mesmo uma consequência de uma alergia alimentar é através de um registo diário daquilo que se come, uma técnica muito usada por alergologistas e que permite tentar traçar um denominador comum.
A exposição solar direta, as temperaturas frias e os ventos fortes podem também ser uma causa direta da urticária, como indica Marilyn Li, alergolista norte-americana, que revela que tal reação pode indicar uma sensibilidade extrema da pele e não uma alergia concreta.
Também causa de urticária – mas com um diagnóstico complexo – são as doenças crónicas e/ou auto-imunes, como lúpus, tiróide ou hepatite. Na suspeita de relação entre estes fatores, o médico deve recomendar exames sanguíneos específicos e que avaliem o funcionamento do organismo.
Tal como já lhe tínhamos dito aqui, algumas pessoas podem, de facto, ser alérgicas ao exercício físico e à corrida. Sim, a atividade física pode desencadear reações na pele, uma vez que nessa altura o corpo produz mais acetilcolina, um neurotransmissor que inibe a quebra celular causada pelo exercício.
Por fim, mas não menos importante, estão as emoções e o stress como causa de urticária. Diz a revista Prevention que as emoções intensas e o stress crónico podem provocar mudanças na pele, como vermelhão no peito ou borbulhas nas costas.
