Uns olham com ceticismo, outros com curiosidade. Nos países asiáticos são um verdadeiro manjar, por cá vão chegando ainda de forma tímida. Falamos das algas, as novas meninas bonitas da alimentação e das dietas saudáveis de perda de peso.
O El Mundo rendeu-se a esta tendência gastronómica e publicou no seu site um artigo detalhado sobre este alimento, que tem tanto de colorido como de versátil, sendo bom para sopas, saladas ou pratos mais exóticos. Quanto ao sabor, esse pode ser educado, mas quem gosta de marisco não terá problema de palato com as algas.
De acordo com o Ignacio Hernández Carrero, autor do livro ‘As algas comem-se?’, esta iguaria tem menos calorias, é rica em hidratos de carbono, em proteínas, fibra e vitaminas A, B, C e E e ainda ferro (em mais quantidade do que a carne ou lentilhas, por exemplo). Mas as algas não são apenas aliadas nas dietas de perda de peso por possuírem um teor calórico baixo, são também saciantes e um ótimo estimulante do trânsito intestinal. Além disso, o seu uso na hora de cozinhar leguminosas permite que a digestão seja mais suave.
Mas, e tal como acontece com todos os outros alimentos, não é por fazerem bem e impulsionarem a perda de peso que as algas podem ser consumidas desenfreadamente. Diz o especialista que o consumo deve cingir-se a três refeições por semana, sendo recomendado que cada refeição não tenha mais do 20-25 gramas de algas.