O uso de protetor solar fazer parte da rotina diária ao longo de todo o ano, contudo, é com a chegada do verão, das temperaturas mais quentes e dos raios solares mais intensos que o uso deste tipo de produto é imperativo.
Na hora de comprar um novo protetor solar, um dos aspetos a ter em conta é a leitura correta do rótulo, de forma a que se seja capaz de decifrar não só o índice de proteção, como também os ingredientes que podem ser, de algum modo, nocivos para a pele. Contudo, tão ou mais importante é a aplicação correta do produto.
De acordo com o dermatologista Adam Friedman, em declarações à revista Prevention, “muitas pessoas não colocam protetor solar suficiente para obter o fator de proteção solar que está listado no rótulo”, deixando a pele à mercê das agressões oriundas dos raios solares.
E por falar em fator de proteção solar (o FPS que vem nos rótulos), o especialista explica que “os FPS 30 bloqueiam 97% dos raios ultravioleta, enquanto os FPS 50 bloqueiam 98,5%. Sim, como lhe contámos aqui, o protetor com fator de proteção solar 30 são bastante eficazes na hora de prevenir o mais temido dos cancros de pele, o melanoma.
Mas quando se olha para o nível de proteção, é fundamental encontrar sempre um produto que seja eficaz na luta contra os UVA e UVB, diz o especialista, que destaca ainda a importância de optar, sempre que possível, por protetores que contenham filtros solares físicos, ou seja, pequenos metais e minerais que conseguem espelhar os raios solares, evitando a penetração na pele.
De acordo com Adam Friedman, o protetor solar deve ser “aplicado a cada duas horas para se obter uma proteção adequada”, sendo que o produto deve ser também colocado na pele depois das idas ao mar/piscina ou quando se está a suar muito. Sim, o protetor solar nem sempre ajuda a prevenir o escaldão.