De cor vistosa e sabor adocicado, a melancia é um dos frutos que mais agrada a miúdos e a graúdos e dos que melhor carateriza o verão (sendo também um dos que mais saudades deixa ao longo do ano… e não é difícil perceber porquê).
Além de ser prática, versátil e fresca, a melancia beneficia a saúde em muitos aspetos e, claro, um deles é a manutenção do peso saudável.
Diz o site LiveScience que uma dose de melancia (duas chávenas de melancia cortada, cerca de 280 gramas) oferece apenas 80 calorias, destacando-se os 270 miligramas de potássio e bons níveis de vitamina A, vitamina B6, vitamina C, cálcio e ferro, sendo que oferece 30%, 25%, 2% e 4% da dose diária recomendada respetivamente.
Mas a melancia é muito mais do que uma aliada das dietas. Por conter bons níveis de fibra é um dos alimentos que mais beneficia a digestão e um dos que mais promove a boa saúde do coração.
O consumo moderado de melancia ajuda a reduzir o risco de ataque cardíaco e a baixar a hipertensão, muito à boleia do alto teor de água que tem na sua composição (92%) e dos níveis de licopeno que possui, que ajudam ainda a reduzir o risco de cancro da próstata e a prevenir a inflamação.
Os marcadores inflamatórios são ainda ‘aniquilados’ pela presença de colina, um componente que ajuda a atenuar as consequências das inflamações crónicas. E voltando ao alto teor de água, a melancia ajuda, claro, a reduzir a desidratação.
Por ser rica em vitamina A, nutriente que promove o crescimento de novas células de colagénio e elastina, a melancia reforça a saúde capilar e cutânea e no que diz respeito à saúde muscular e consequente performance atlética, o sumo de melancia mostrou ser eficaz na melhoria da circulação, deixado o coração mais resistente ao exercício e os músculos mais capazes de aguentar a carga do treino.
Mas se a melancia tem ‘mil e um benefícios’, tem também dois riscos. Sendo que uma chávena e meia de sumo de melancia tem entre nove a 13 miligramas de licopeno e que a dose diária recomendada desta substância carotenóide não deve exceder os 35 miligramas, a probabilidade de consumir licopeno a mais é grande, especialmente quando em causa está uma tentativa de perder peso e se faz deste fruto o protagonista. De acordo com a Associação Americana do Cancro, consumir licopeno a mais pode causar náusea, diarreia, indigestão e ainda inchaço abdominal.
Diz o site LiveScience que as pessoas que têm potássio a mais no sangue – uma condição com o nome de hipercalemia – devem também reduzir o consumo desta fruta a uma chávena por dia, pois mais do que isso pode fazer ‘disparar’ os níveis de potássio, causando batimentos cardíacos irregulares e até mesmo perda de controlo dos músculos.