Solidão, o estado de estar só que atormenta e assusta qualquer um. Por muito introvertida que a pessoa seja, por muito deprimida e apática que se sinta, a solidão é um estado raramente desejado... mas jamais deve ser desvalorizado.
Embora a vida social e a constante presença de entes queridos seja fundamental para a sanidade de qualquer pessoa, a verdade é que a solidão também o é. Estar só, nem que seja por breves momentos, é "a chave para encontrar o equilíbrio nas nossas vidas". E quem o diz é o life coach Kali Roger.
Ao site Bustle, o especialista explica que estar sozinho não é o mesmo que estar só e que a solidão pode mesmo ser a solução para alguns dos problemas mais comuns dos dias de hoje, especialmente aqueles que têm a ver com os sentimentos e com a auto-aceitação. E é o corpo quem começa a dar os primeiros sinais de que é preciso passar mais algum tempo a sós.
O aborrecimento constante, diz o Bustle, é um dos primeiros indícios de que a pessoa precisa de passar mais tempo sozinha, pois esta é uma consequência da incapacidade de lidar com as 'mil e uma' tarefas diárias, algo que muitas vezes incapacita a pessoa de lidar com as próprias emoções. E por falar em tarefas diárias, um outro sinal claro surge quando a pessoa se sente 'sugada' por essas mesmas tarefas diárias, perdendo energia para qualquer outra atividade.
A falta de inspiração, a apatia cada vez mais intensa e incapacitante, a ansiedade que cresce de dia para dia e a tendência para desmarcar todos os planos e compromissos são outros sinais de que é preciso parar, respirar fundo e dar atenção à própria mente, ficando a sós, numa espécie de retiro ou introspeção.
A azáfama do dia a dia não só tira energia física, como consegue também complicar qualquer atividade mental, deixando as pessoas confusas e perdidas em tudo o que têm para fazer, acabando por não ter tempo sequer para pensar no que querem, na verdade, fazer. E é aqui que surge mais um sinal que é preciso isolar-se por uns momentos, nem que sejam durante 20 minutos por dia para meditar.
Mas se pensa que estar só é sinónimo de estar deprimido, triste, sentado no sofá a pensar em tudo o que de mau tem a vida, engana-se. Estar sozinho pode ser o momento em que se medita, em que se cozinha, em que se ouve aquele disco tão aguardado, em que se lê, pinta, etc. O que importa é que todas as atenções ora estejam centradas no corpo, ora na atividade.
Para além de ajudar a encontrar o equilíbrio, estar só tem outros benefícios. Conheça-os aqui.