Os adoçantes artificiais são substitutos do açúcar que oferecem um sabor doce como o açúcar enquanto têm muito menos (ou nenhumas) calorias. Um novo estudo sugere que, a longo prazo, os adoçantes artificiais podem estar ligados a um risco aumentado de ganho de peso, obesidade e de doença cardíaca.
As conclusões do estudo realizado por investigadores da Universidade de Manitoba, no Canadá, mostram que os adoçantes artificiais ou não nutritivos – como aspartame, sucralose e stevia – podem ter efeitos negativos no metabolismo, no micribioma e no apetite.
Como reporta o Indian Express, este estudo aponta que os adoçantes artificiais podem ainda aumentam o risco de desenvolver hipertensão e doença cardíaca.
Para este estudo, publicado na revista científica CMAJ, os investigadores conduziram testes controlados e aleatórios que envolveram 1.003 pessoas, que depois foram seguidas durante uma média de seis meses.
Em resposta ao estudo acima, liderado por Azad et al., a ISA - Associação Internacional de Adoçantes - emitiu uma declaração que contraria as conclusões acima apresentadas e questiona a amostra utilizada.
"Para colocar as conclusões da publicação de Azad et al. em contexto, alguns estudos observacionais descobriram que as pessoas com excesso de peso ou obesos, indivíduos com diabetes ou doenças cardiometabólicas que geralmente estão associadas à obesidade, tendem a utilizar mais frequentemente adoçantes de baixas calorias. No entanto, isto pode estar a acontecer na sua tentativa e integrada numa estratégia para reduzir a ingestão de calorias e açúcar, que é uma recomendação dietética comum em tais condições de saúde."
Pode ler a declaração completa aqui.
[Notícia atualizada às 14h54]