Mais energia, melhores notas. Como a alimentação pode ser o segredo

Uma alimentação saudável e que satisfaça as necessidades das crianças e dos jovens é fundamental para uma boa performance escolar e, claro, para uma geração mais saudável.

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Daniela Costa Teixeira
13/09/2017 10:40 ‧ 13/09/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Dicas

Diz-me o que comes e dir-te-ei o quão bom aluno serás. A alimentação é um dos aspetos mais determinantes no crescimento físico e mental de uma criança, assumindo-se como a principal fonte de energia, concentração e memória.

Passados cerca de três meses de pura brincadeira - e alguns maus hábitos, sejamos honestos -, o regresso à vida escolar implica sempre um regresso à rotina e à azáfama do dia a dia, que muitas vezes faz com que a alimentação passe para segundo ou terceiro plano.

Ir para a escola sem tomar o pequeno-almoço é um dos maiores 'pecados' atuais e um dos fatores que mais contribui para o excesso de peso das crianças dos dias de hoje (Portugal está em quinto lugar na lista de jovens europeus obesos). Mas está longe de ser o único. O pouco consumo de frutas e vegetais, a pouca ingestão de água, os snacks carregados de açúcar e gorduras trans e as refeições 'a despachar' que muitas vezes são servidas ao jantar compõem um cocktail quase explosivo para a saúde das crianças.

Uma vez que o regresso às aulas implica um regresso à rotina, nada como aproveitar esta época do ano para adotar novos hábitos, novas formas de agir e, claro, novas formas de comer.

O site norte-americano ABC 15 listou aquelas que são as 11 melhores dicas para os mias novos terem uma alimentação saudável e que satisfaça todas as necessidades associadas ao crescimento e ao regresso às aulas.

1 - Banir os alimentos carregados de açúcar, especialmente aqueles que até agora eram usados nas merendas da manhã e da tarde;

2 - Fazer da comida algo interessante para os miúdos, apostando em cores, texturas e sabores (algo que funciona muito bem com as panquecas de beterraba ou espinafres, por exemplos);

3 - Desafiar as crianças a participarem na confeção de refeições saudáveis;

4 - Deixar as crianças escolherem as novas receitas saudáveis;

5 - Ser criativo, alternando, por exemplo, o consumo de sumos às refeições por águas aromatizadas (sendo que o objetivo é que os sumos deixem de ser uma alternativa);

6 - Dar o exemplo, comendo de forma saudável;

7 - Parar com o hábito de obrigar as crianças a comerem tudo o que têm no prato, de modo a que eles aprendam a sentir-se saciados e não 'cheios';

8 - Falar sobre alimentação saudável, explicando os benefícios associados a este tipo de regime alimentar;

9 - Dar cor às refeições, desafiado os mais novos a optarem por combinações diferentes todos os dias (algo que os fará variar nos alimentos que consomem);

10 - Tornar as merendas naturais, recorrendo a fruta, papas de fruta, mini panquecas de aveia. O ideal é que os snacks deixem de ser empacotados e passem a ser armazenados em casa;

11 - Inovar, apostando na esparguete de vegetais, na quinoa em vez do arroz, na lasanha de legumes e não de carne.

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