Pensar num crumble é quase como ter a mente invadida por imagens de uma fatia do bolo ainda quente, em que os pedaços fumegantes de maçã caem no prato e perfumam toda a casa. Mas pensar num crumble é também pensar em pôr as mãos na massa... literalmente.
Sabrina Fauda-Rôle volta a desafiar os dotes culinários dos leitores e apresenta um livro onde o crumble é dono e senhor de qualquer cozinha. 'Crumbles - Doces e Salgados' é a obra que chega agora a Portugal pela Jacarandá e que traz, ao todo, 35 receitas desta iguaria que prometem agradar a amantes de doces ou salgados.
Mas para se fazer um crumble de comer e chorar por mais é preciso conhecer alguns dos seus segredos. Logo nas primeiras páginas do livro, a especialista dá aqueles que são os melhores conselhos e as dicas mais certeiras para conseguir criar uma verdadeira obra de arte na cozinha.
Para um crumble "bem conseguido", diz a autora, é preciso atingir "o equilíbrio perfeito entre o crocante da massa e o suco caramelizado dos frutos"... ou dos legumes, que "precisam geralmente de uma boa cozedura prévia, seja para reduzir a puré, seja para intensificar o sabor. Em caso de legumes congelados, deixe-os descongelar antes de utilizar", aconselha.
[Legenda]© Jacarandá
Para a massa do crumble, Sabrina recomenda o uso de farinha de trigo semi-integral ou integral, podendo-se também optar pela farinha tradicional ou por farinhas mais nutritivas, como a de trigo-sarraceno, castanha ou milho.
Uma vez que a massa do crumble depende de um trio bastante caraterístico, há, então, que escolher a melhor manteiga, que "deve estar fria e cortada em pedacinhos". Quem não pretende fazer uso da manteiga pode sempre escolher o óleo de coco para crumbles doces e o azeite para massas salgadas.
Quanto ao açúcar, o mascavado é o que permite um efeito mais crocante.