A atividade sexual regular traz inúmeros benefícios para a saúde física, mental e emocional das pessoas, mas a verdade é que são múltiplos os fatores que podem condicionar o sexo e a frequência com que este é praticado. Mas será que o corpo humano fica afetado quando não é sexualmente ativo? Sim.
Como destaca a revista norte-americana Men's Health no seu site, um estudo publicado em 2008 na revista científica American Journal of Medicine alerta para o facto que a falta de sexo a partir da meia-idade pode dar origem a problemas de disfunção erétil, sendo importante os homens manterem a ejaculação regular mesmo quando não têm um/uma parceiro/a sexual.
Mas a masturbação não serve apenas para combater a disfunção erétil, é também uma das formas mais eficazes de prevenir o cancro da próstata, uma vez que os homens que não ejaculam com regularidade (cerca de quatro vezes por semana) correm um maior risco de desenvolver a doença.
Os níveis de stress podem também ficar mais intensos na ausência de sexo, algo que pode contribuir para um quarto efeito colateral: o enfraquecimento do sistema imunitário. Diz a ciência que os homens que são sexualmente ativos contêm maiores concentrações de imunoglobulina A na saliva, um anticorpo que atua como escudo protetor.
Uma vez que a falta de sexo afeta o corpo em todos os sentidos, seja a nível físico, mental e emocional, a produtividade no trabalho acaba também por ficar afetada, escreve a publicação, destacando que um recente estudo da Universidade do Estado de Oregon que noticiamos aqui e que concluiu que os casais que são sexualmente ativos apresentam uma maior satisfação e produtividade laboral.
