Em Portugal, o cancro da próstata é “o tipo de cancro mais importante e frequente no homem” refere a Liga Portuguesa Contra o Cancro, que aponta este como um tipo mais comum do que o cancro da pele.
A investigação nesta área é por isso necessária e urgente, no sentido de encontrar “novas formas de o prevenir, detetar e tratar” tendo em vista a constante necessidade de se melhorar a qualidade de vida destes doentes, cuja taxa de mortalidade ainda é bastante elevada.
Detetar o problema a tempo é a primeira medida para que o tratamento tenha sucesso, mas há sintomas que muitos não associam a este problema a começar pela repentina vontade de urinar, na qual os indivíduos não conseguem aguentar até chegar à casa de banho. Dor na bexiga ou no fundo das costas também é um sintoma a ter em conta, a que se associa o histórico familiar deste cancro, como aponta o El Confidencial.
No mesmo jornal espanhol lê-se que “embora as taxas de mortalidade sejam alarmantemente altas entre os homens, a maioria não morre devido ao cancro da próstata, mas sim com ele.” É o que garante o médico Tony Copperfield, que refere que muitos dos cancros da próstata permanecem adormecidos.
Mas o que é este cancro e como se reproduz?
Como refere a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a próstata faz parte do sistema reprodutor masculino. “Localiza-se à frente do reto e sob a bexiga” e, no caso de ser saudável, deverá ter o tamanho de uma avelã e forma de donut, por onde passa a uretra, “tubo através do qual flui a urina”, explica a associação.
Quando a próstata aumenta de tamanho, comprime a uretra o que dificulta ou impossibilita a ação urinária. Tal aumento acontece devido às hormonas masculinas, principalmente produzidas pelos testículos,que por vezes têm um crescimento anormal e exercem pressão contra a uretra e própria bexiga. Este é contudo, um problema comum, ainda que nem sempre em estados graves que careçam de tratamento.
No caso de cancro da próstata, as células cancerígenas podem se alastrar a zonas vizinhas, atacando o sistema linfático que faz com que o cancro se possa alastrar para outros órgãos.