Para quem tem cães, sabe que a Primavera é sinónimo de mais tempo no jardim e no meio das verduras. É também a altura mais propícia a que o seu animal seja mordido por uma carraça, que procura ambientes húmidos e escondidos – como relva, escovas ou tapetes – e sobrevive de sangue humano e de animal.
Enquanto o ser humano facilmente se protege com um repelente, por vezes este cuidado não é tido em conta com o animal de estimação e o problema agrava-se quando o animal é de facto mordido mas o dono não dá conta do problema.
As consequências das carraças nos cães podem passar pela doença de Lyme – que se carateriza por um andar pouco natural, febre ou mesmo inchaço dos gânglios linfáticos (zona da garganta) ou infeção do parasita, que pode ser mortal e se reflete em dificuldades no respirar, febre, perda de apetite e, em casos mais severos, coma.
Para precaver estes casos ou mesmo o mais comum, de irritação da pele, é importante estar atento ao estado do animal de estimação e leva-lo ao veterinário assim que vir algo estranho. Este é o primeiro passo para manter o seu cão livre de carraças – os cães de pelo mais comprido estão mais propícios, mas nenhum está livre do parasita.
Há repelentes e vacinas aprovados pela proteção dos animais bem como associações ambientais que não são prejudiciais para o meio ambiente e previnem certas doenças aquando de dentadas de carraças.
A par disso, a prevenção passa por manter o seu jardim limpo, com a erva sempre cortada, e evitar que o cão passe demasiado tempo entre arbustos ou outras verduras de grandes folhagens.