Para crianças por volta dos seis anos, problemas como não conseguir criar um castelo da Lego tal como está na caixa, atar os sapatos ou fazer um exercício de matemática, é encarado como graves problemas, para os quais carecem de ajuda imediata.
O seu instinto será facilmente ajudá-lo, contudo, por mais pequenos que sejam os obstáculos que desafiam o seu filho, há que deixá-lo tentar.
A paciência não é a melhor qualidade das crianças, pelo que em pouco tempo, vão tentar novas soluções para resolver aquele ‘difícil’ problema. É importante que as crianças sintam ter o apoio dos próprios pais, mas importa também que cresçam com a confiança de que são capazes de ser autónomos em vez de pedirem ajuda face qualquer situação.
Mas porquê 17 segundos?
Este curto e específico período foi apontado por Alissa Marquess, mãe de três e autora do blog ‘bounceback parenting’, onde partilha dicas de parentalidade.
Por ter o defeito de estar sempre a interromper os outros, apercebeu-se que a média de tempo até que alguém fosse interrompido por outros era de 17 segundos, intervalo que começou a aplicar a si, sempre que queria demonstrar os seus pensamentos numa conversa. Como a experiência teve sucesso, Alissa aplicou-a também ao caso dos seus filhos: Sempre que lhe pediam ajuda, esperava 17 segundos antes de o fazer.
Deste modo, estava a dar tempo a que a criança lidasse com o problema e, na maioria das vezes, o problema ficava resolvido com este simples truque.