Nove combatentes pró-regime mortos por mísseis "provavelmente israelitas"

Pelo menos nove combatentes pró-regime foram mortos hoje à noite por mísseis "provavelmente israelitas" que visaram um sector próximo de Damasco, denunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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© Reuters

Lusa
08/05/2018 23:58 ‧ 08/05/2018 por Lusa

Mundo

Síria

"Nove combatentes pertencentes aos Guardas da Revolução iranianos ou às milícias xiitas pró-iranianas foram mortos" no sector de Kiswa, indicou à agência France Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

Os "depósitos de armas alvo dos mísseis pertencem à Guarda Revolucionária iraniana", que combate ao lado das forças governamentais na guerra da Síria, adiantou.

A agência noticiosa oficial síria, Sana, indicou que o Exército sírio intercetou e destruiu dois mísseis israelitas lançados contra Kiswa.

Antes, a agência tinha falado de explosões naquele sector, enquanto a televisão síria transmitiu imagens de chamas que, dizia, eram de um incêndio provocado pela destruição dos dois mísseis.

Israel não fez comentários, mas o Estado hebreu já tinha bombardeado posições militares no sector, nomeadamente um depósito de armas em dezembro.

O Exército israelita informou hoje que Israel se encontra em "alerta máximo" face ao risco de um ataque na zona dos montes Golã - território sírio ocupado e anexado pelo Estado hebreu -, "após identificar atividade irregular das forças iranianas na Síria".

Há dois dias, os meios de comunicação israelitas, citando fontes da defesa, alertaram para um possível ataque iraniano com mísseis contra o norte de Israel em retaliação pelos bombardeamentos contra bases sírias que são atribuídos ao Estado hebreu.

Duas operações atribuídas a Israel na Síria a 9 e 29 de abril causaram vários mortos iranianos e fazem temer uma escalada, tendo o Irão declarado que os ataques não ficariam sem resposta.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu em numerosas ocasiões que o Irão procura estabelecer-se na vizinha Síria - Teerão é um dos principais aliados do regime de Bashar al-Assad -, assegurando que não o permitirá.

O Irão não reconhece Israel e o Estado hebreu vê Teerão como uma ameaça existencial e denuncia regularmente o seu apoio ao movimento libanês Hezbollah, poderosa milícia xiita que enfrentou numa guerra em 2006.

 

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