Violência atribuída a ladrões de gado provoca 26 mortos na Nigéria

Os atos de violência atribuídos a ladrões de gado provocaram a morte a 26 pessoas no norte da Nigéria, anunciou hoje a agência nacional de gestão de urgências (Nema).

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Lusa
11/07/2018 15:58 ‧ 11/07/2018 por Lusa

Mundo

Nigéria

Com recurso a motos, os criminosos atacaram várias localidades situadas na fronteira entre os Estados de Sokoto e Zamfara, na segunda e terça-feira, puxando os habitantes para o exterior para incendiarem as casas e roubarem gado.

"Foram encontrados 26 corpos depois dos ataques", declarou à agência France Presse um porta-voz da Nema, Suleiman Kadir, que acentuou a possibilidade de "o balanço poder aumentar depois do ataque de terça-feira".

No Sokoto, onde duas localidades foram atacadas, mais de 1.000 pessoas perderam as suas casas e foram obrigadas a refugiarem-se na cidade vizinha de Gandi, precisou Kadir.

Os grupos armados, especializados em sequestros e no roubo de gado, operam habitualmente principalmente no Estado de Zamfara, no norte da fronteira com Sokoto.

A porta-voz da polícia de Sokoto, Cordelia Nwawe, confirmou que "três comunidades em Zamfara e duas localidades próximas de Rabah (Estado de Sokoto) foram completamente incendiadas", sem fornecer mais pormenores.

As comunidades agrícolas e pastorais de Zamfara vivem ao longo de anos a ameaça constante de ladrões de gado e sequestradores, que queimam e pilham as localidades e sequestram pessoas, pedindo um resgaste para as libertarem.

Os ataques estimularam os locatários a formar milícias locais para se protegerem, mas eles são igualmente acusados de numerosas execuções extrajudiciais de presumíveis bandidos, o que alimenta um ciclo interminável de represálias.

Em abril, o exército nigeriano foi destacado para Zamfara para combater os grupos armados, ao mesmo tempo que as forças policiais tentam neutralizar as milícias civis.

Na última semana, a polícia anunciou que encontrou os cadáveres de 41 alegados bandidos, abatidos numa floresta e num rio, na área de Zurmi, em Zamfara. Quinze membros de milícias foram presos por suposta ligação aos assassínios.

 

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