"O navio Diciotti vai atracar na Catânia. Os corajosos homens da guarda-costeira cumpriram o seu dever, salvando vidas humanas a 17 milhas de Lampedusa", escreveu o ministro das Infraestruturas e Transportes italiano, Danilo Toninelli, na rede social Twitter.
O ministro pediu à União Europeia (UE) que se "apresse a fazer a sua parte", referindo-se ao acordo alcançado na semana passada para o acolhimento dos migrantes do navio humanitário Aquarius por cinco países europeus, entre os quais Portugal.
Horas antes, uma porta-voz da Comissão Europeia, Tove Ernst, disse que Bruxelas está em contacto com Estados-membros para receber os migrantes.
As pessoas a bordo do Diciotti foram salvas na quinta-feira, em águas de Malta, por outras duas embarcações mais pequenas da guarda-costeira italiana, segundo o Ministério do Interior italiano.
Itália pediu a Malta que recebesse o navio, mas Malta recusou e acusou Itália de ter recolhido os migrantes em águas maltesas "só para os impedir de entrar em águas italianas".