Em Málaga, Espanha, prosseguem as operações de resgate para encontrar o pequeno Yulen, uma criança de dois anos que no passado domingo caiu no poço de cerca de 25 centímetros de diâmetro e mais de 100 metros de profundidade.
Nesta fase, há mais de 100 operacionais envolvidos e um plano de ação que já está a ser aplicado, que implica a construção de um túnel lateral.
O La Vanguardia dá conta das palavras do pai do menino, que, numa entrevista a um programa - numa altura em que passavam 30 horas desde que a criança caíra no buraco de prospeção -, se queixava da falta de progressos.
"Muitos 'tweets' de apoio, muitos votos, mas meios nenhuns. Sabem o que é esperar 30 horas para que tirem o teu filho de um poço?", referiu.
Miguel Ángel Escaño, autarca de Totalán, onde a tragédia ocorreu, apontou também críticas à operação de resgate. Esta manhã de terça-feira apontou "improviso" aos trabalhos levados a cabo.
Estão a "improvisar" e "cada minuto que passa é um minuto perdido", acusou.
O mesmo autarca que considerou que não se estava a agir de forma "adequada" diz ainda ao Diário Sur que tem queixas - que vai fazer chegar ao ministro do Interior de Espanha, Fernando Grande-Marlaska -, além de um plano de emergência alternativo que está a ponderar "ativar pessoalmente".