As cerca de 20 organizações envolvidas também marcaram uma "greve geral" na Catalunha a 21 de fevereiro e uma manifestação em Madrid a 16 de março próximo.
As primeiras concentrações dos separatistas irão realizar-se em várias cidades da Catalunha na próxima terça-feira, no primeiro dia de audiências do julgamento no Supremo Tribunal de Madrid.
A 16 de março está prevista uma grande manifestação em Barcelona sob o lema "a autodeterminação não é um delito".
A partir de terça-feira vão ser julgados 12 dirigentes independentistas pelo papel que tiveram na tentativa de criar uma República em outubro de 2017.
O Ministério Público espanhol pede penas de prisão de sete a 25 anos, consoante os casos, pelos crimes de rebelião, fraude e desobediência.
Este julgamento considerado histórico deverá durar "cerca de três meses", segundo o Tribunal Supremo, e nove dos acusados, que são membros do núcleo duro de pessoas que planeou a tentativa de independência, estão em prisão preventiva.
Os partidos e movimentos separatistas consideram que os acusados são "prisioneiros políticos" e criticam através de todos os meios a sua detenção cautelar há mais de um ano.
Após realizar a 01 de outubro de 2017 um referendo sobre a independência proibido pela justiça, os separatistas catalães proclamaram a 27 de outubro uma república catalã independente.
O processo de independência foi interrompido no mesmo dia, quando o Governo central espanhol, presidido então por Mariano Rajoy, decidiu intervir nessa Comunidade do nordeste, destituindo o executivo de Carlos Puigdemont e dissolvendo o Parlamento.
As eleições regionais, que se realizaram a 21 de dezembro de 2017, voltaram a ser ganhas pelos partidos separatistas que continuam a defender a criação de uma República independente.