Os confrontos entre civis e soldados na Venezuela continuam. Perante o bloqueio à entrada de ajuda humanitária na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, dezenas de pessoas tentaram chegar de Ureña a Cúcuta pela ponte Francisco de Paula Santander. Foi então que cerca de 200 militares venezuelanos resolveram usar gás lacrimogéneo e balas de borracha contra a população.
Os manifestantes, revoltados com as ordens de Nicolas Maduro de fechar todas as entradas possíveis, desafiaram as ordens do governo e começaram a remover as barricadas amarelas de metal e o arame farpado. Enfrentando de seguida os militares com as armas que tinham à mão: pedras e fogo. Incendiaram um autocarro e as chamas propagaram-se até uma casa próxima.
Recorde-se que a entrada de bens no país tem sido um dos pontos cruciais do braço-de-ferro entre o presidente Nicolás Maduro e o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó. São vários os camiões carregados de ajuda humanitária que esperam na fronteira em Táchica.
Veja acima, na galeria, o cenário de tensão que se vive nas ruas.