O analista do Governo, Ariyananda Welianga, indicou que a investigação mostra que estavam envolvidas pelo menos duas pessoas no ataque no hotel Shangri-La. Os restantes bombistas atacaram em Colombo o Santuário de Santo António, os hotéis Cinnamon Grand e Kingsbury, bem como a Igreja de São Sebastião e a Igreja de Sião nas cidades de Negombo e Batticaloa, respetivamente.
As duas explosões que tiveram lugar horas depois numa pousada e perto de um viaduto nos arredores de Colombo ainda estão sob investigação.
Pelo menos 290 pessoas morreram e 500 ficaram feridas nos ataques de domingo no Sri Lanka, segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades.
O anterior balanço era de 207 mortos, incluindo um cidadão português, e de 450 feridos.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
A polícia também informou hoje que uma bomba artesanal foi descoberta e desativada no domingo, perto do principal aeroporto de Colombo.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros já lamentaram os ataques e manifestaram pesar pela morte do cidadão português.