Segundo o governo local, os oito atentados a igrejas e a hotéis no Sri Lanka, este domingo, terão sido cometidos por um grupo islâmico local, que dá pelo nome de National Thowheed Jama’ath.
Todos os bombistas suicidas - sete de acordo com um perito forense -, eram cidadãos do Sri Lanka, mas as autoridades suspeitam que tinham ligações ao estrangeiro, disse o ministro da Saúde, Rajitha Senaratne, numa conferência de imprensa.
O porta-voz do governo fez sobressair que não crê "que os ataques tenham sido perpetrados por um grupo limitado de pessoas dentro do país".
"Houve uma rede internacional por trás, sem a qual estes ataques não teriam sido bem sucedidos", salientou, referindo que a complexidade dos ataques e o facto de terem ocorrido praticamente em simultâneo sustentam esta última teoria.
Em comunicado, o presidente do país, Maithripala Sirisena, fez saber que pedirá a colaboração internacional para seguir a pista da influência de terroristas externos ao país.
O governo cingalês admitiu, ainda, ter sido avisado por três vezes para a possibilidade de estes ataques ocorrerem na época da Páscoa, reconhecendo que falhou em conseguir impedir que os mesmos acontecessem.
Recorde-se que o balanço mais recente dá conta de pelo menos 290 mortos, incluindo um cidadão português, e 500 feridos. Foram já detidos 24 suspeitos de estarem relacionados com estes ataques.
Já esta segunda-feira, o governo do país declarou um novo recolher obrigatório na noite de hoje para terça-feira.