Uma fonte do Senami, citada hoje pelo jornal Notícias, o principal diário do País, afirmou que a empresa alemã Muhlbauer, contratada para a produção de documentos de identificação em Moçambique, já está a implementar a medida a título experimental.
Depois da fase experimental, todos os requerentes de passaportes terão de pedir o documento pessoalmente, quer na sede em Maputo quer nas delegações provinciais.
Enquanto a medida não é implementada, é possível o requerente de um passaporte fazer o pedido através de intermediários, bastando para tal a entrega de fotografias, o valor legalmente exigido e uma comissão.
A prática tem permitido que funcionários envolvidos em esquemas de corrupção usem dados de requerentes de passaportes para e emissão de documentos falsos a favor de terceiros.
Vários funcionários do Senami respondem na justiça pelo seu alegado envolvimento em esquemas de falsificação de passaportes.