Um estudo realizado logo após o encerramento das assembleias de voto às 19:00 locais (17:00 em Lisboa) indica que a ND terá obtido entre 30,5% e 33,5%, enquanto o Syriza garantia de 25,5% a 28,5%.
A terceira posição é partilhada entre o partido neonazi Aurora Dourada (XA) e a nova aliança social-democrata Kinal, com origem no histórico Pasok, ambos com um resultado entre 6% e 8%.
O Partido Comunista (KKE) manteria o quinto lugar, ao registar entre 5% e 7%.
Com a hipótese de ultrapassar a barreira mínima dos 3% estariam ainda o Mera25, o partido do ex-ministro das Finanças Yanis Varoufakis, e o nacionalista Solução grega, ambos entre os 2,5% e os 3,5%.
A taxa de participação foi de 56,5%, semelhante à alcançada nas eleições legislativas de setembro de 2015, mas abaixo dos 59,97% das últimas europeias, de 2014.
A Grécia elege 21 dos 751 deputados do Parlamento Europeu.
As eleições europeias coincidiram com um escrutínio local e regional e são consideradas um importante teste para a gestão de Tsipras, que considerou estas votações como uma moção de confiança sobre as medidas sociais anunciadas após a saída do país do resgate negociado com os credores internacionais.
Durante a campanha, o primeiro-ministro tinha assinalado que nas eleições de hoje os cidadãos deveriam decidir que modelo político preferem, o da Grécia dos "muitos" que defende o Syriza ou das "elites", uma posição na sua perspetiva defendida pelo líder conservador, Kyriakos Mitsotakis.
O dirigente da ND tem vindo a exigir a convocação de eleições antecipadas em caso de vitória conservadora nas eleições de hoje.