De acordo com os mesmos dados, o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD, centro-direita) do chefe do Governo holandês, Mark Rutte, surge na segunda posição, com 15% dos votos.
Com base nestas projeções, o PvdA e o VVD irão eleger cinco e quatro eurodeputados, respetivamente.
Com 12,30% dos votos, e com a correspondente eleição de quatro eurodeputados, surge o partido de centro-direita Apelo Democrata-Cristão.
Já o Fórum pela Democracia (FvD, direita populista), partido liderado por Thierry Baudet, aparece como a quarta força política mais votada, com 11% dos votos, o que corresponde à eleição de três eurodeputados.
O partido de Baudet, reconhecido como o novo rosto da direita populista holandesa, era apontado como um dos potenciais vencedores das europeias na Holanda, um dos países fundadores da União Europeia (UE) e que elege um total de 26 eurodeputados para o Parlamento Europeu.
Defensor de um potencial 'Nexit' (a saída da Holanda da UE), Baudet é conhecido por ter um discurso dirigido às elites e por afirmações polémicas sobre a imigração, a igualdade entre homens e mulheres ou as alterações climáticas.
A Esquerda Verde, com 10,50% dos votos, terá conseguido também eleger três eurodeputados.
A Holanda votou na quinta-feira, tendo sido, a par do Reino Unido, um dos primeiros países a votar no calendário das europeias.
Nesse mesmo dia, projeções já apontavam para uma vitória surpresa da força política de Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia e candidato dos socialistas europeus para o cargo de presidente do executivo comunitário, com mais de 18% dos votos.
Essas mesmas projeções indicavam que a força política do primeiro-ministro Mark Rutte seria a segunda força política mais votada e os nacionalistas do Fórum para a Democracia teriam ficado na terceira posição.
A taxa de participação na Holanda deve-se situar-se nos 41,20%, acima dos 37,32% registados nas eleições europeias de 2014.