Mais um alpinista morreu depois de subir o Monte Evereste, o que faz com que o balanço do número de mortos para a temporada de escalada de 2019 suba para 11. A mais recente vítima é o advogado norte-americano, Christopher John Kulish, de 62 anos, que morreu esta segunda-feira depois de ter atingido o cume da montanha - com 8.848 metros de altitude - durante a manhã.
Segundo Meera Acharya, a diretora do departamento de turismo do Nepal em declarações à CNN, durante a descida o homem estava forte e atingiu com segurança os 7.900 metros de altitude, mas depois disso morreu subitamente. "De repente teve um problema cardíaco e morreu na passagem sul, disseram os organizadores da expedição", referiu.
A época de escalada do Evereste está a terminar, sendo a altura de mais procura entre final de abril e final de maio, e fica marcada por 11 mortes: um britânico, um irlandês, quatro indianos, um nepalês, um austríaco e um primeiro norte-americano. Há ainda um outro irlandês, cujo corpo não foi ainda encontrado, depois de cair numa zona próxima do cume, foi também dado como morto.
Mais de 200 alpinistas morreram no cume desde 1922, crê-se que a maioria dos corpos terá ficado enterrada debaixo da neve.