O tribunal de Milimani considerou que há provas suficientes para associar Mohamed Ali Abdikar, Hassan Aden Hassan e Charles Mberesero ao planeamento e execução do ataque que matou estudantes, funcionários da universidade e vários polícias em abril de 2015.
Os magistrados de Milimani acreditam, no entanto, não haver indícios para responsabilizar o quarto suspeito, Sahar Diriye.
A leitura da sentença está marcada para 03 de julho, segundo o diário queniano The Star.
No total, foram ouvidas no tribunal 22 testemunhas, entre as quais estudantes que sobreviveram ao ataque.
O ataque à Universidade de Garissa, em 02 de abril de 2015, reivindicado pelos islamitas somalianos do al-Shabab, provocou a morte de 148 pessoas e deixou outras 83 com ferimentos graves.
Desde 2011 que o grupo rebelde ameaça retaliar depois de o Quénia ter enviado tropas para a Somália, tendo realizado vários ataques em território queniano.
Em 2013, um ataque perpetrado pelo grupo a um centro comercial em Nairobi causou a morte de 67 pessoas.
No início deste ano, um ataque semelhante a um complexo de luxo, também na capital queniana, matou 21 pessoas.
O grupo de origem somali tem ainda cometido ataques e raptos esporádicos no país.