Um homem norte-americano condenado por homicídio, que foi libertado em 2014 por ser demasiado velho para estar preso, foi agora levado a julgamento por ter cometido o mesmo crime, avança a CNN.
Albert Flick, de 77 anos de idade, foi condenado a 25 anos de cadeia em 1979 por ter assassinado a sua mulher da altura, Sandra Flick, esfaqueando-a 14 vezes em frente à filha.
Acabaria por sair em liberdade condicional em 2004 mas voltou a ser detido em 2010 por ter agredido uma mulher. O juiz ignorou a recomendação para uma sentença mais pesada, indicando que Flick já não seria ameaça por causa da idade, não fazendo sentido mantê-lo preso.
"A dada altura, o sr. Flick vai perder a capacidade de manter esta conduta por causa da idade, e mantê-lo preso depois dessa altura não parece fazer sentido", justificou o magistrado.
Assim sendo, foi libertado de novo em 2014. Nessa altura mudou-se para Lewiston, uma cidade do estado norte-americano do Maine, e apaixonou-se por Dobbie, uma mulher sem-abrigo de 48 anos de idade.
Sem qualquer tipo de retorno amoroso por parte da mulher, Flick esfaqueou-a várias vezes no peito em plena luz do dia, em 2018. O crime, que ficou gravado nas câmaras de videovigilância do local, aconteceu em frente aos dois filhos da mulher, gémeos de 11 anos de idade.
Flick foi levado a tribunal na semana passada e foi considerado culpado do crime, enfrentando a sentença de prisão perpétua.