"Estamos a suspender temporariamente as nossas atividades na região de Tombuctu por causa da crescente insegurança que também tem tido impacto nas nossas operações", anunciou o CICV numa publicação na rede social Twitter, citada pela agência de notícias France-Presse.
"[É] quase impossível continuar a trabalhar quando estamos a ser roubados regularmente", adiantou.
Numa publicação separada na mesma rede social, o chefe da delegação da Cruz Vermelha no Mali, Jean-Nicolas Marti, afirma que a decisão foi tomada após o "roubo à mão armada" de um veículo da Cruz Vermelha em Tombuctu.
"Em pleno dia, no meio da cidade, o emblema da Cruz Vermelha [foi] atacado, inaceitável", escreveu Jean-Nicolas Marti, acrescentando que o comité internacional da instituição no Mali irá "suspender temporariamente as suas operações a partir de Tombuctu".
A insegurança tem vindo a prevalecer no norte do Mali há vários anos, uma vasta região, desértica na sua maioria, que em 2012 foi ocupada por grupos jihadistas, dispersados em grande parte por uma intervenção militar francesa lançada em janeiro de 2013.
A operação militar continua, mas diversas áreas ainda fogem ao controle dos militares malianos, franceses e das Nações Unidas ali em atividade.