Jeffrey Epstein suicidou-se mesmo, confirmou o médico legista que assinou o relatório da autópsia do magnata, avança a Associated Press.

Após "um exame meticuloso de todas as informações, incluindo dos resultados completos da autópsia" o médico legista de Nova Iorque confirmou, num breve comunicado divulgado na sexta-feira, que a morte foi provocada "por suicídio usando o enforcamento".

Os advogados de defesa de Jeffrey Epstein, 66 anos, já anunciaram que não estão satisfeitos com estes resultados, e vão realizar um inquérito por conta própria às circunstâncias da morte do milionário envolvido num escândalo de dimensão nacional.

Fontes anónimas citadas pelo jornal norte-americano New York Times indicaram que o multimilionário, acusado de ter organizado uma vasta rede de exploração sexual de jovens, algumas delas com apenas 14 anos, terá aparentemente usado os seus lençóis para acabar com a própria vida.

A morte de Jeffrey Epstein está envolta em teorias da conspiração. O multimilionário, de 66 anos, que estava detido numa cadeia de Manhattan na sequência de acusações de tráfico sexual, foi encontrado morto na cela, na qual estava sozinho, na manhã do passado sábado.

Poucos antes, Epstein tinha sido retirado do sistema de prevenção de suicídio, sem nenhuma razão aparente e apesar do magnata se ter tentado suicidar semanas antes.

Recorde-se que, Epstein foi preso no passado dia 6 de julho pelo crime de tráfico sexual com menores de 14 anos. Os crimes terão sido cometidos, pelo menos, entre 2002 e 2005.

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[Notícia em atualização]