Segundo as sondagens, nem o partido Likud, de Netanyahu, nem o partido centrista Azul e Branco, de Gantz, conseguirão apoio político suficiente para formar Governo, já que nenhum deles alcançará os 61 lugares necessários no parlamento.
Os partidos de centro esquerda (e ainda a lista Árabe Unida) ficarão entre 54 e 58 lugares e o bloco dos partidos de direita, ultra-direita e religiosos, poderão obter entre 54 e 57 lugares, resultando em ausência de maiorias em qualquer dos lados do espetro político.
Fora destas somas de lugares, fica o partido de Avigdor Lieberman, Israel Nosso Lar, que já garantiu que não viabilizará qualquer coligação governamental, fosse qual fosse o resultado das eleições que hoje decorreram em Israel, para eleger os 120 membros do parlamento.
A estação de televisão estatal, Kan, dá um empate técnico, com ambos os partidos a eleger 32 deputados, e o Canal 12 dá uma ligeira vantagem a Beny Gantz (34 lugares) sobre Netanyahu (33 lugares).
O movimento Lista Unida, que agrupa os partidos árabes, deverá ser a terceira lista mais votada no parlamento, de acordo com as sondagens, obtendo entre 11 e 13 deputados.
O partido de direita Israel Our Home fica para trás, conseguindo apena 10 deputados, segundo a estação Kan, e oito, segundo o Canal 12.
O partido ultra-ortodoxo Shas deverá alcançar entre oito e nove deputados, e o Judaísmo Unido pela Tora conseguirá oito deputados, segundo todas as sondagens à boca das urnas.
A coligação de partidos de direita e ultra-direita, Yamina, liderada por Ayelet Shaked (ex-ministro da Justiça), terá entre seis e oito deputados.
Os partidos menos votados, segundo as sondagens, será o Labes-Guesher, que une o histórico Partido Trabalhista e um dos partidos de centro-direita, e a União Democrática, que inclui a esquerda pacifista, ficando ambos estas duas forças políticas com cinco a seis deputados.
De acordo com as sondagens, o partido extremista Poder Judaico (liderado por Otzmá Yehudit) não atingirá os 3,25% dos votos, que lhe daria entrada no parlamento.