O juiz do Supremo Tribunal espanhol Pablo Llarena reemitiu o mandado de detenção europeu contra o antigo presidente da Generalitat (governo regional), Carles Puigdemont, para que seja detido na Bélgica, onde se encontra exilado.
Segundo o La Vanguardia, o magistrado acredita que com a sentença dos líderes independentistas desta segunda-feira, os juízes belgas não ponham obstáculos à entrega de Puigdemont.
Na sentença o Supremo Tribunal decidiu que os políticos catalães que prepararam e executaram o referendo independentista a 1 de outubro de 2017 seriam condenados a penas dos 9 aos 13 anos de prisão. O ex-vice-presidente da Generalitat, Oriol Junqueras foi o que recebeu a pena mais alta pelo crime de sedição e de desvio de fundos públicos.
No documento de 493 páginas Puigdemont é mencionado 18 vezes, segundo o mesmo meio de comunicação. O antigo presidente do governo regional da Catalunha está acusado em Espanha de rebelião e desvio de fundos.
Recorde-se que Puigdemont foi uma das grandes ausências deste julgamento, após ter fugido para a Bélgica antes de ser constituído arguido no caso. Ainda durante a instrução do caso, a Alemanha rejeitou extraditar o ex-presidente da Generalitat, durante uma deslocação ao país.
[Notícia atualizada às 13h30]