"O Daesh (acrónimo em árabe para o EI) cometeu crimes horríveis, atrocidades e provocou a morte de milhares de homens, mulheres e crianças e devemos usar este momento para recordar as vítimas do terrorismo e as famílias das vítimas em todo o mundo", disse o porta-voz da ONU Farhan Haq.
Segundo Haq, as Nações Unidas "tomaram nota" do anúncio de Donald Trump sobre a morte de Al-Baghdadi, mas não podem confirmá-la diretamente.
O presidente dos Estados Unidos anunciou no domingo a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, numa operação militar norte-americana no noroeste da Síria.
"Abu Bakr al-Baghdadi está morto", disse Trump numa comunicação ao país a partir da Casa Branca.
Hoje, em declarações aos jornalistas, o Presidente dos EUA disse que está a pensar divulgar imagens de vídeo que mostram os minutos finais do líder do EI e o sucesso da operação militar que o Presidente acompanhou em direto a partir da Casa Branca.
"Ele não morreu como um herói. Morreu como um cobarde", disse Donald Trump, relatando o momento em que al-Baghdadi se refugiou num túnel sem saída "gemendo, chorando e gritando", na versão do Presidente norte-americano.
Abu Bakr al-Baghdadi era um dos homens mais procurados do planeta e tinha a cabeça a prémio por 25 milhões de dólares (22,5 milhões de euros).