Segundo a comunicação social local, dois homens foram detidos no distrito de Kapiri Mposhi, a norte da capital zambiana, Lusaca, em 2017, acusados de praticarem atos sexuais.
No ano passado, os dois homens já tinham sido condenados a penas de prisão por "cometerem atos contranatura", com base no testemunho de um funcionário de um hotel que alegou tê-los visto a praticarem atos sexuais através de uma janela.
Os acusados recorreram da decisão e foram condenados, novamente, por um tribunal na localidade de Kbawe, no centro do país.
"É bárbaro isolar as pessoas que violaram uma norma social e impor-lhes uma pesada pena de prisão, enquanto os chamados criminosos políticos destroem este país e se deslocam livremente", afirmou o ativista dos direitos humanos Brebner Changala, citado pela agência France-Presse.
O Presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, é um forte opositor dos direitos dos homossexuais, apesar da pressão exercida pelos países que assistem esta nação da África Austral.