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Médicos discordam mas terão que manter bebé viva até fim de julgamento
Tribunal do Texas decide que bebé deverá ser mantida ligada às máquinas até terminar a batalha judicial entre os pais e os médicos.
© Reprodução
Mundo Tinslee Lewis
Um hospital de Fort Worth, no Texas, foi obrigado a manter viva uma bebé com uma doença cardíaca rara enquanto se decide o seu caso no tribunal de recurso. Os pais querem procurar uma solução alternativa para a filha de 11 meses, uma vez que os médicos não acreditam que a condição da menina é irreversível e dolorosa.
Tinslee Lewis nasceu com uma doença cardíaca rara chamada anomalia de Ebstein e sofre de doença pulmonar crónica e hipertensão pulmonar crónica grave, de acordo com comunicado das autoridades de saúde. Estas condições mantêm a menina nos cuidados intensivos, ligada a máquinas de suporte básico de vida, desde que nasceu.
Na passada quinta-feira, o tribunal de recurso recusou uma moção apresentada pela família da pequena Tinslee para impedir o hospital de remover o suporte básico de vida. No dia seguinte, porém, um outro tribunal de recurso determinou que o hospital deve manter a bebé ligada às máquinas enquanto o processo decorre, diz a CNN.
O hospital havia concordado com a decisão tomada na quinta-feira, com um porta-voz a dizer que esta permitia aos funcionários do Hospital Pediátrico de Cook tomar "as decisões médicas mais apropriadas e humanas para a Tinslee, que luta para sobreviver todos os dias com dor".
Os pais acreditam ser possível encontrar uma solução alternativa e estão, desde julho, a tentar encontrar um cirurgião para fazer uma traqueostomia em Tinslee, mas sem sucesso. A mãe, Trinity Lewis, disse à imprensa que quer que a filha seja transferida do hospital onde se encontra para uma instituição que a permita fazer "a transição para cuidados paliativos em casa".
Sublinhe-se que o hospital já havia indicado que os médicos têm que dar sedativos à menina para a paralisar e impedir que puxe os fios ligados ao seu ventilador. Os profissionais de saúde acreditam que ela sente dor quando não está sedada ou paralisada.
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