Pedro Sánchez foi investido como primeiro-ministro espanhol

Pedro Sánchez foi reconduzido como primeiro-ministro pelo Congresso dos Deputados espanhol (parlamento) numa segunda votação em que conseguiu obter mais deputados a favor do que contra.

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Sara Gouveia
07/01/2020 11:30 ‧ 07/01/2020 por Sara Gouveia

Mundo

Espanha

Foi desta. Pedro Sánchez foi investido como primeiro-ministro do governo espanhol com os votos a favor de 167 membros do parlamento, 165 contra e, as já previstas, 18 abstenções.

Dois dias depois de Pedro Sánchez falhar a investidura, o Congresso dos Deputados espanhol (parlamento) regressou esta terça-feira à votação e confirmou o líder do PSOE, o partido mais votado nas eleições de abril, como primeiro-ministro espanhol.

A terceira sessão de investidura arrancou pelo 12h (11h em Lisboa) e a segunda votação - que estava prevista para o 12h45 (11h45 em Lisboa) - ocorreu quando os líderes dos partidos com representação parlamentar terminaram de intervir, pelas 14h30 (13h30 em Lisboa).

Assim que o resultado da votação foi conhecido Pedro Sánchez e Pablo Iglesias abraçaram-se.

Durante a sessão o primeiro a falar foi o líder do PSOE que teve 10 minutos para se dirigir aos grupos parlamentares. O então aspirante a primeiro-ministro reiterou que a sua é "a única opção possível de governo, a que obteve a vitória em novembro e nas restantes quatro eleições em 2019". O principal princípio de uma democracia é aceitar o resultado das urnas", começou por dizer.

Sánchez garantiu ainda que "só há duas opções: a coligação progressista ou mais bloqueio para Espanha".

"Vai haver um governo progressista em Espanha. Compreendo a vossa frustração, mas peço-vos que aceitem a realidade: perderam as eleições e hoje perderão a votação. Não se pode construir nada positivo a partir da frustração", sublinhou o socialista.

No passado domingo, o líder do PSOE não conseguiu o apoio da maioria absoluta dos parlamentares, mais de metade (176) dos representantes da assembleia (350).

O seu governo será o primeiro de coligação desde o início da democracia espanhola, que começou com a aprovação da Constituição de 1978. Segundo Sánchez apresentou no passado sábado - na primeira sessão de investidura -  o programa do governo de coligação que os socialistas pretendem formar com o Unidas Podemos (extrema-esquerda) prevê o aumento dos salários mais baixos e dos impostos sobre as maiores empresas, assim como reverter a reforma do mercado de trabalho feita em 2012 pelo Governo de Mariano Rajoy, do PP (Partido Popular, direita).

O Unidas Podemos deverá ser responsável por quatro pastas ministeriais do futuro executivo, entre elas uma vice-presidência para o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, e outra para o líder da Esquerda Unida (inclui o Partido Comunista Espanhol), Alberto Garzón.

[Notícia atualizada às 13h45]

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