Os esqueletos foram descobertos quando se efetuavam trabalhos de alisamento de terras numa estrada junto a uma escola recentemente construída na cidade. A vala comum contém uma vintena de corpos, de acordo com um comunicado do procurador Counta Nafissiatou, citado pela agência France-Presse.
Man foi palco de confrontos violentos, durante a revolta de 2020, entre os grupos armados MJP, MPIGO e MPCI, que se transformariam nas Novas Forças, por um lado, e as forças armadas regulares, leais ao Presidente Laurent Gbagbo.
No final de 2002, o Movimento para a Justiça e para a Paz (MJP), reforçado por mercenários da Serra Leoa e da Libéria tomou o controlo da cidade, antes de ser rechaçado dias mais tarde.
Ambos os lados são acusados de inúmeras exações durante esse período e várias valas comuns têm vindo a ser descobertas na região.
Em 2002, uma rebelião do norte, dirigida por Guillaume Soro, tentou tomar o controlo do país e afastar o Presidente Gbagbo. O país ficou então dividido em dois, o sul sob o controlo de Gbagbo e o norte nas mãos das Forças Novas.
Esta crise fez milhares de mortos apenas chegou ao fim em 2010-2011, também de forma sangrenta, com a recusa de Gbagbo em reconhecer a derrota eleitoral e a chegada ao poder de Alassane Ouatarra, eleito em 2010 com o apoio da rebelião.