Um casal foi expulso de um voo, no passado dia 15 de janeiro, depois de os tripulantes terem identificado uma rede de Wi-Fi com nome ameaçador.
Tratava-se de um voo da GoJet, a operar como ligação da companhia Delta, que ia partir de Detroit, nos Estados Unidos, com destino a Montreal, no Canadá, conforme explica o Detroit Free Press.
A tripulação deu conta de uma rede de internet com o nome "detonador remoto", que não tinha sido desligada, como é regra antes de descolar.
A polícia entrou no avião e acompanhou à saída o homem de 42 anos e a mulher de 31, naturais do Quebec. Ambos foram libertados pouco depois, estando pendente uma investigação.
O avião descolou com atraso de cinco horas por causa do incidente.
"Eu, primeiro, pensei que tinha alguém mesmo perigoso na parte de trás do avião porque o piloto avisou que havia um problema lá atrás", disse um dos passageiros à mesma publicação. "Foi um pouco stressante mas acho que eles fizeram um bom trabalho ao lidar com a situação", acrescentou, referindo-se às autoridades e à tripulação.
Esta já não é a primeira vez que os nomes dados às redes Wi-Fi levantam problemas em voos. Em 2016, mais de quatro dezenas de passageiros foram obrigados a sair de um avião antes de descolar, na Austrália, por causa de uma rede chamada "Aparelho Móvel de Detonação".