EUA acusam China de ser "a principal aemaça" aos valores ocidentais

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, classificou hoje o Partido Comunista Chinês como a "principal ameaça" da atualidade, durante uma reunião com o seu homólogo britânico.

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Lusa
30/01/2020 14:32 ‧ 30/01/2020 por Lusa

Mundo

Mike Pompeo

Mike Pompeo está desde quarta-feira de visita a Londres, onde foi pedir ao Governo britânico para reconsiderar a decisão de permitir que a empresa chinesa Huawei participe do desenvolvimento da rede 5G no país.

"O Partido Comunista Chinês representa a principal ameaça do nosso tempo", disse hoje Pompeo, para justificar os receios sobre a presença de empresas chinesas no espaço de comunicações dos seus aliados.

Os Estados Unidos têm alertado os aliados para os riscos de permitir que a empresa tecnológica Huawei entre nas redes de telecomunicações 5G, invocando a sua dependência face ao Partido Comunista Chinês e a vulnerabilidade destas redes a intrusões informáticas.

Na quarta-feira, pouco depois de aterrar em Londres, o chefe da diplomacia dos EUA disse que a Huawei é "uma extensão do Partido Comunista chinês", o que coloca riscos acrescidos a quem deixar circuitos de fluxo informativo à sua mercê.

Hoje, Pompeo voltou a explicar os receios dos EUA sobre a ameaça chinesa.

"(A China) é uma economia enorme à qual a economia dos EUA está intimamente ligada. É uma grande oportunidade para fazer negócios. (...) Mas o Partido Comunista Chinês do Presidente Xi Jinping tem objetivos que não são consistentes com os valores ocidentais", disse Pompeo.

Em outubro passado, o secretário de Estado norte-americano já tinha acusado Pequim de ser "abertamente hostil" aos Estados Unidos e, um mês depois, disse que a China tem uma "visão autoritária" na sua posição nas relações internacionais.

Nessa altura, as autoridades chinesas responderam com um pedido a Pompeo para "abandonar os seus preconceitos ideológicos e a sua mentalidade ultrapassada de Guerra Fria".

A China e os Estados Unidos assinaram este mês um acordo parcial comercial, para tentar colocar fim a uma guerra económica que dura há quase dois anos, que levou a uma escalada de tarifas retaliatórias mútuas sobre as importações.

 

 

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