O número de novos pacientes na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, registou assim um aumento de 7%, em comparação com o dia anterior, enquanto o número de mortes caiu 44%.
Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje (16:00 de quarta-feira em Lisboa), o país somava um total de 2.744 mortos e 78.497 casos confirmados.
Entre os casos confirmados, 43.258 continuam ativos, entre os quais 8.346 estão em estado grave. Mais de 32.400 pessoas já receberam alta após superarem a doença, um aumento de 9%, face a terça-feira.
A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 652.000 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 71.500 ainda estão a ser acompanhados.
O número de pessoas suspeitas de estarem infetadas pelo novo coronavírus fixou-se em 2.358, detalhou a mesma fonte.
Na província de Hubei, o epicentro da epidemia, que acumula 84% dos casos e 96% das mortes, o número de novos casos fixou-se hoje em 409, ao mesmo tempo que morreram 26 pessoas, a maioria em Wuhan, capital da província.
Entre os 39.755 casos atualmente ativos em Hubei, 7.984 encontram-se em estado grave.
Os números oficiais revelaram que, no resto da China, houve 24 novos casos e três mortes, nas províncias de Heilongjiang e Henan e na cidade de Pequim.
A China soma 95% dos casos de infeção pelo novo coronavírus a nível mundial.
A nível global, o balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infetadas, de acordo com dados de 48 países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram.
Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 25 casos suspeitos de infeção, sete dos quais ainda estavam em estudo na quarta-feira à noite.
Os restantes 18 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
No seu primeiro boletim diário sobre a epidemia, divulgado na quarta-feira, a DGS indicou que "de acordo com a informação atual, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado moderado a elevado".
O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que foi internado num hospital da cidade japonesa de Okazaki, situada a cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Tóquio.