"Após as decisões do Governo de proibir reuniões de mais de 5.000 pessoas em espaços confinados, decidimos, com pesar, cancelar a edição de 2020", afirmou, em comunicado.
"O nosso sentido de responsabilidade obriga-nos a não correr riscos com a saúde de todos aqueles que fazem o sucesso do Salão do Livro de Paris: editores, expositores, autores, palestrantes, parceiros de mais de 50 países e, claro, o nosso público, uma família de mais de 160.000 visitantes por ano", acrescenta Vincent Montagne.
No entanto, ficou já marcado um novo certamente para 2021, "com novas promessas e novas descobertas em torno de livros e leitura", conclui a nota.
O Museu do Louvre, também em Paris, foi igualmente encerrado hoje devido à preocupação manifestada pelos seus trabalhadores.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.980 mortos e infetou mais de 87 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países.
Das pessoas infetadas, mais de 41 mil recuperaram.
Além de 2.873 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros encontra-se hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".