"Respeitamos a decisão das autoridades porque a segurança é uma prioridade", disse à agência de notícias AFP uma autoridade eclesiástica.
O Ministério da Saúde palestiniano pediu às igrejas e mesquitas, entre outras instituições, que encerrem para evitar a disseminação do vírus.
"Se não for hoje, (o encerramento) ocorrerá amanhã", acrescentou a autoridade eclesiástica sob condição de anonimato, acrescentando que "estão em andamento discussões com as autoridades palestinianas".
Segundo um jornalista da AFP, a basílica estava aberta hoje pela manhã.
O Ministro da Saúde da Palestina havia relatado anteriormente alguns casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus identificados num hotel na região de Belém, o primeiro nos territórios palestinianos.
Turistas gregos visitaram o hotel no final de fevereiro e dois deles descobriram que estavam contaminados, disse à AFP Imad Shahadeh, chefe de saúde nesta área do sul da Cisjordânia.
Segundo Shahadeh, quatro casos suspeitos foram identificados entre os funcionários do hotel.
Cerca de três milhões de pessoas visitam Belém em média a cada ano.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países.