Segundo a agência de notícias EFE, os italianos chegaram a Nouakchott no sábado à noite e disseram que desconheciam as medidas de precaução aplicadas pelas autoridades da Mauritânia, que os colocaram em isolamento num hotel na cidade com a proibição de deixá-lo até novo aviso.
No entanto, os turistas deixaram o hotel no dia seguinte para continuar a sua jornada para o norte do país.
Alertada imediatamente, a polícia montou postos de controlo nas estradas e os quinze turistas foram intercetados cem quilómetros ao norte da capital, na estrada que leva à região de Adrar, um dos destinos turísticos preferidos pelos turistas ocidentais.
Depois, entre se submeterem à quarentena ou regressarem ao seu país, os turistas italianos optaram por deixar a Mauritânia.
Até ao momento, a Mauritânia não registou algum caso do novo coronavírus, mas aplica medidas estritas que incluem a quarentena por quinze dias de todas as pessoas de "países de risco" e postos de controlo médico nas fronteiras.
O medo de contágio aumentou depois de casos confirmados em vários países vizinhos deste país de África, como Senegal, Argélia e Marrocos.