Um cruzeiro não teve permissão para atracar no porto de Malta esta sexta-feira. A decisão do governo de Malta de não autorizar que o MSC Opera atracasse no país deveu-se à ameaça dos médicos de avançarem com uma ação sindical, revela a BBC.
Apesar de tanto o governo, como a MSC Cruises terem afirmado que não há casos de Covid-19 a bordo, o executivo maltês justificou a sua posição com o alarme público levantado por informações enganadoras” e culpou um meio de comunicação social local.
Ao não permitir que o MSC Opera atracasse, o governo de Malta quis evitar uma “desnecessária inquietação pública”.
Martin Balzan, presidente da Medical Association of Malta, frisou à TV Malta que se houvesse um surto do novo coronavírus o país não teria recursos para “testar ou abrigar os 2.302 passageiros”.
O MSC Opera navega agora para Messina, em Itália. Deve atracar no porto de Messina no domingo como “estava previsto”.