Segundo a fonte, trata-se de um libanês de 56 anos que voltou do Egito e encontrava-se em estado "muito crítico" num hospital público em Beirute.
O homem, que morreu hoje pela manhã, era um dos quatro casos críticos colocados em quarentena no hospital Rafic Hariri.
Para impedir a propagação do vírus, as autoridades libanesas ordenaram o encerramento de creches, escolas, universidades e centros desportivos do país até 15 de março.
Também proibiram a entrada no país de viajantes que venham China, Itália, Irão e Coreia do Sul. Esta medida, no entanto, exclui cidadãos libaneses e estrangeiros residentes no Líbano.
O Governo ordenou na segunda-feira o encerramento de bares e casas de diversão noturna até meados de março, bem como a suspensão de espetáculos e eventos artísticos.
O município de Beirute também anunciou o encerramento dos jardins públicos.
Por seu lado, quatro países do Golfo, Arábia Saudita, Catar, Kuwait e Bahrain suspenderam "temporariamente" os voos de e para o Líbano.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.900 mortos.
Cerca de 113 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.