"A pessoa que cumpre essa quarentena de 14 dias depois de viajar tem a obrigação ficar em solidão na sua casa, não de forma voluntária como até hoje, mas com as consequências que isso supõe. Se não o cumprir está a incorrer num delito que é pôr em risco a saúde pública", avisou Fernández em entrevista à rádio Delta de Buenos Aires.
A Argentina contabiliza até hoje 19 casos confirmados de coronavirus e um morto, um homem de 64 anos que morreu no sábado e se tornou a primeira vítima do Covid-19 na América Latina.
Todos os casos são importados, e não se detetou até agora um caso de contágio local, anunciou o Ministério da Saúde.
O Presidente admitiu ainda impedir a entrada no país a pessoas que viajem desde Itália e disse estar a avaliar a eventual suspensão dos espetáculos.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.300 mortos em 28 países e territórios.
O número de infetados ultrapassou as 120 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
Face ao avanço da epidemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 10.000 infetados e pelo menos 631 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.