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Covid-19: Roma restringe movimento nos aeroportos de Fiumicino e Cimpiano

O aeroporto Cimpiano, em Roma, que recebe sobretudo companhias de baixo custo, vai encerrar na sexta-feira como medida de contenção do novo coronavirus, enquanto o aeroporto de Fiumicino vai reduzir o movimento a partir de terça-feira.

Covid-19: Roma restringe movimento nos aeroportos de Fiumicino e Cimpiano
Notícias ao Minuto

12:01 - 12/03/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

A Itália é o país da Europa mais afetado pela pandemia coronavirus (Covid 19), com 827 mortos e 12 mil pessoas contagiadas de acordo com o balanço divulgado na quarta-feira.

A empresa Aeroporti di Roma informou hoje através de um comunicado que tem "um plano de redimensionamento das operações" e que a decisão foi necessária por causa dos múltiplos cancelamentos de voos para Itália ou a partir da capital italiana.

No dia 17 de março o terminal 1 do aeroporto de Fiumicino vai encerrar as operações de faturação, controlo de segurança e entrega de bagagens, serviços que vão ser transferidos para o terminal 3.

Em Cimpiano, a partir de sexta-feira, o aeroporto vai encerrar aos passageiros dos voos das companhias de baixo custo, mas continua operacional para as ligações aéreas privadas, de Estado ou de transporte de mercadorias.

"Os terminais de passageiros dos aeroportos de Fiumicino e Ciampino vão voltar a operar com regularidade quando a fase de emergência atual for superada", indica o mesmo comunicado.

Em 2019, os aeroportos de Roma receberam em conjunto 49,9 milhões de passageiros em cerca de uma centena de companhias com 240 destinos a nível mundial.

O governo de Roma decidiu na segunda-feira decretar até ao dia 03 de abril a restrição de movimentos em todo o país e proibiu temporariamente as concentrações públicas e os eventos desportivos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quarta-feira a doença Covid-19 como pandemia e justificou a declaração com "níveis alarmantes de propagação e inação".

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

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