Segundo a empresa espanhola, às 20:35 locais (19:35 em Lisboa), estava rrestabelecido o equivalente de 35% da procura de eletricidade no território continental de Espanha (9.200 megawatts).
"Está ser reposto o abastecimento de maneira progressiva em todas as zonas elétricas do território", divulgou a Red Eléctrica, numa informação publicada nas redes sociais.
Segundo a empresa, o abastecimento de eletricidade começou a ser reposto já em todas as regiões autónomas de Espanha continental, incluindo Madrid e zonas da cidade capital de Espanha.
Após o apagão, que ocorreu por volta das 11:30 de Lisboa, a Red Eléctrica espanhol anunciou que o restabelecimento do abastecimento levaria entre seis e dez horas.
Por volta das 18:00 locais (17:00 em Lisboa), o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que o abastecimento de eletricidade em todo o país se concretizaria "em breve" e garantiu que se desconhecem as causas do corte de energia.
Segundo Sánchez, houve hoje "uma forte oscilação, em termos técnicos, no sistema elétrico europeu, que desencadeou a interrupção do abastecimento em toda a Península Ibérica e algumas zonas do sul de França", mas não existe ainda "informação conclusiva sobre os motivos deste corte", não descartando qualquer hipótese.
Sánchez falava em Madrid, na sede do Governo espanhol, numa declaração ao país após uma reunião do Conselho Nacional de Segurança de Espanha.
Apesar do impacto do apagão, sobretudo na circulação de comboios (que está totalmente parada em Espanha), nos metropolitanos das cidades (que em casos como o de Madrid continua fechado) e no trânsito rodoviário em zonas urbanas, pela falta de semáforos, não se registaram até agora problemas de proteção civil ou segurança, garantiu o chefe do Governo.
Segundo Sánchez, todos os hospitais estão também a funcionar e foram acionados serviços de apoio domiciliário e outros a pessoas com necessidades especiais.
Depois de insistir várias vezes em que se desconhecem as causas do apagão, Sánchez apelou à responsabilidade dos espanhóis e alertou para a desinformação que está a circular.
Em concreto, pediu aos cidadãos para seguirem apenas "informação oficial" e para não partilharem outra, de "duvidosa procedência".
O líder do Governo espanhol pediu ainda para serem reduzidas "ao mínimo" as deslocações e para haver uma "utilização responsável do telemóvel", com chamadas curtas, atendendo às perturbações nas comunicações, sem recurso à linha de emergência 112, a menos que seja "realmente necessário".
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