França passa a proibir eventos com mais de 100 pessoas
França limitou hoje ainda mais o número de pessoas que podem estar concentradas num único local, passando a proibir eventos no país com mais de 100 pessoas, em vez das anteriores 1.000, para "travar" a progressão do novo coronavírus.
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Mundo Pandemia
"Vamos passar o limite para eventos de 100 pessoas. A ideia é garantir que podemos travar a progressão, a circulação do vírus", anunciou o primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, em declarações à estação de televisão TF1.
Édouard Philippe precisou que esta medida é para ser aplicada em todo o território francês e que entra hoje em vigor.
"Obviamente que (a medida) terá consequências importantes para os teatros, para os cinemas", reconheceu o chefe do Governo francês.
Questionado sobre eventos específicos, como é o caso de casamentos, Édouard Philippe respondeu: "O nosso objetivo é proteger a saúde dos franceses, em qualquer caso, mas é também preservar a continuidade da vida da Nação".
No domingo, o executivo francês tinha anunciado, através do ministro da Saúde, Olivier Véran, a proibição até 15 de abril de todos eventos e reuniões com mais de 1.000 pessoas, tanto em recintos fechados como em áreas ao ar livre.
França também consta entre os países que decretaram o encerramento de escolas, creches e universidades.
Numa mensagem ao país, o Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu na quinta-feira às pessoas com mais de 70 anos e com doenças crónicas que não saiam de casa para além do que é necessário.
Na mesma mensagem, o governante anunciou que a primeira volta das eleições municipais francesas, agendada para o próximo domingo, não será adiada.
Em França estão confirmados mais de 2.800 casos de infeção e cerca de 60 mortes associadas ao novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença Covid-19 (designação da doença causada pelo novo coronavírus) como pandemia, justificando tal denominação com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
O surto de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
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